Depois da sorveteria, seguimos para o shopping, onde Ethan parecia estar no paraíso com tantas opções de brinquedos e roupas. Ele correu de loja em loja, e Nicolas insistiu em comprar quase tudo que o menino pedia, dizendo que "um sábado em família" merecia ser especial.
— Não acha que está mimando demais? — perguntei, rindo, enquanto Nicolas pagava por um carrinho de controle remoto que Ethan insistiu em levar.
— Talvez, mas não consigo resistir quando ele está tão feliz. — Ele sorriu, mas logo sua expressão ficou mais séria. — E quanto a você? Não quer nada?
— Eu? Não preciso de nada, Nicolas. Já estou feliz assim.
— Hm... — Ele fez uma expressão pensativa, como se não acreditasse completamente.
Após o shopping, seguimos para o parque, onde Ethan correu direto para o playground. Sentamos em um banco próximo, observando-o brincar com outras crianças.
— Sobre mais cedo... — comecei, quebrando o silêncio.
— Já disse, não foi ciúmes — ele respondeu imediatamente, sem me olhar.
— Certo.