Enquanto ele saía do quarto, Renata virou-se para mim e forçou um sorriso.
— Me desculpa, Jhulie. Eu não queria estragar o momento de vocês.
Toquei sua mão e apertei de leve.
— Você não estragou nada.
Ela suspirou e fechou os olhos por um instante.
— As vezes sinto que estou carregando o mundo nas costas.
Entendi perfeitamente o que ela queria dizer. Antes que eu pudesse responder, Nicolas voltou com um frasco pequeno nas mãos. Ele se aproximou da cama e entregou a Renata.
— Aqui, você pode tomar esse sem preocupação. A Laura sempre tomava quando estava com dor durante a gravidez.
Renata pegou o frasco com um olhar surpreso e agradecido.
— Nicolas... Obrigada. De verdade.
Ele sorriu de lado.
— De nada. Agora descansa um pouco. Você precisa se cuidar.
Ela assentiu e engoliu um comprimido com um gole d’água. Em seguida, acomodou-se melhor na cama e suspirou, fechando os olhos por um instante.
Olhei para Nicolas e sorri. Apesar do jeito às vezes direto e inconveniente, ele sempre se pre