Olívia Marques
Meu rosto ainda ardia quando me afastei da maldita serviçal que teve a audácia de me bater. Meu sangue fervia de ódio.
— Que absurdo! Como essa mulher ousa me bater de novo? — murmurei, esfregando o rosto onde a mão dela me acertou.
— Ah, sei lá, talvez porque você mereceu? — Bruna comentou com um tom debochado, cruzando os braços enquanto me olhava com impaciência.
Virei o rosto para encará-la, estreitando os olhos.
— Como é que é?
— Você ouviu bem, Olívia. Você foi cruel e pegou pesado com o menino. Eu sei que você odeia a Jhulietta por ela está com Nicolas, mas mexer com a criança foi demais.
Bufei, jogando os cabelos para trás.
— Eu apenas disse a verdade. Aquela borralheira está se achando demais só porque Nicolas resolveu brincar de casinha com ela. E você sempre com essa mania ridícula de passar pano para gentinha. Sério, Bruna, eu não sei como conseguimos ser amigas.
— Talvez porque, no fundo, eu tenha esperança de que um dia você pare de ser tão insuportável.