Jhulietta Duarte
O jantar com Nicolas estava sendo mais agradável do que eu poderia imaginar. Sentada à mesa, de frente para ele, observava como sua presença parecia iluminar o ambiente. O restaurante à beira-mar tinha um clima tranquilo, com luzes suaves e o som das ondas ao fundo, tornando tudo mais íntimo.
Conversávamos sobre assuntos leves, rindo de algumas histórias e aproveitando o momento sem pressa. Ele era encantador de uma maneira que me desconcertava. Havia algo nele, uma segurança e um charme natural que me faziam baixar a guarda sem perceber.
Estava tão envolvida na conversa que só percebi que Nicolas tinha tirado algo do bolso quando ele segurou minha mão e deslizou algo em meu dedo. Pisquei algumas vezes, surpresa, e olhei para a pequena joia reluzindo à luz branda do restaurante.
— O que significa isso? — perguntei, sentindo meu coração acelerar.
Ele sorriu de lado, aquele sorriso que fazia meu estômago revirar.
— O que você acha que significa?
Engoli em seco. Eu sabia