《Sthephania 》
Assim que desço do carro, sou recebida por um rosto querido.
— Senhorita Sthephania, é bom te ver — diz Sebastião, sorrindo.
— Igualmente, Sebas. Obrigada por ter deixado o carro no meu apartamento — respondo com um sorriso sincero. É reconfortante reencontrar rostos familiares num lugar que tantas vezes me fez duvidar se ainda era meu.
— Estou morrendo de saudades da Norminha — confesso, com a voz mais baixa e íntima. Falar com ela por telefone nunca é suficiente. Chegamos a marcar de nos encontrar quando retornei para Nova York, mas ela não pôde. O netinho, filho do próprio Sebastião, ficou doente.
— Ela também está com muita saudade. E... temos tentado ser discretos, desde que soubemos do seu retorno — diz ele, como quem protege um segredo precioso.
— Elas já sabem que voltei. Infelizmente, tive o desprazer de encontrá-las... — comento, num tom cortante. Ainda estou engasgada com a denúncia que fizeram contra o restaurante da Mel. Mas pref