《Sthephania 》
Seguimos juntos para a empresa. O trânsito estava mais lento que o habitual, o que nos deu tempo para conversar com calma. Enquanto a cidade passava pela janela, envolta na luz dourada da manhã, contei a Matteo em detalhes toda a minha conversa com meu pai.
— Fico feliz que vocês estejam se entendendo — ele comentou, dirigindo com uma mão enquanto a outra permanecia entrelaçada à minha, seus dedos firmes e carinhosos.
— É... eu também. Mas deixei bem claro que não estou disposta a abrir mão de você — murmurei, apertando levemente sua mão, como quem sela uma promessa.
Ele me lançou um olhar breve, mas cheio de ternura, antes de responder com suavidade:
— Então somos dois.
Sorri, sentindo o coração se aquecer no peito.
— Ele insistiu bastante para que almoçássemos na mansão no sábado, e... sendo sincera, eu não queria ter que ver a cara da Selma e da Valesca tão cedo. Mas... — suspirei, deixando a frase morrer.
— Só está fazendo isso pelo seu