KENDRA HAYES
‘I want your midnights, but I’ll be cleaning up bottles with you on New Year’s Day…’
Os alto-falantes da casa de Lewis – que em breve seria nossa casa, se eu conseguisse – tocavam enquanto balançávamos na cozinha às nove da manhã do dia 1º de janeiro. Era uma espécie de paz tranquila; um que eu não tinha certeza se realmente gostava antes de ele entrar na minha vida. Eu queria isso – ele, todas as suas madrugadas e todo o tempo intermediário.
— Então, meu amor, o que você acha? — Lewis me perguntou, balançando-me em outro círculo.
— Sobre o que? — Eu perguntei, olhando para ele.
— Sobre nosso próximo ano juntos. — Ele mostrou os dentes em um sorriso deslumbrante.
— Hm, estou pensando nisso.
— Vou ter quantos você me der.
Deitei minha cabeça em seu ombro.
— Eu me sinto gananciosa.
— Por que?
— Porque eu quero todos eles.
Ele beijou o topo da minha cabeça.
— Eu acho que isso pode ser arranjado, K.
— Bom. — Eu me aconcheguei em seus braços. — Esper