Capítulo 117 Brumas negras

Cyrus

Northshore se erguia diante de mim como uma sentinela silenciosa, envolta pelo luz do crepúsculo que derramava sombras sobre as muralhas antigas. A avancei pelos portões com o som grave das botas esmagando a pedra, enquanto François, ao meu lado, mantinha os olhos fixos na caixa selada que Nathaniel e Garret retirava de dentro carro, o receptáculo encantado que continha a necromante Lerina.

A energia dela pulsava sob os fechos de prata e obsidiana, inquieta, tentando escapar. Um objeto tão poderoso quanto esse, projetado por Amon, ainda estava instável tentando conter a magia infernal da necromante.

— Mandei leva-la para as catacumbas abaixo do calabouço. — Disse a François que continuava atento a caixa de aço. — O nível mais baixo. Quero um selo de contenção, três camadas. Nenhum som, nenhuma luz. Acompanhe os Sombras, e garanta que seja feito.

Ele assentiu com um sorriso torcido, quase empolgado demais.

— Com prazer.

Enquanto ele desaparecia com os guardas e a caixa viva que s
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