Cyrus

O sangue das bruxas fervia sob meus pés. As runas negras gravadas em seus corpos se desfaziam no instante em que meus poderes as alcançavam.

Eu não precisava mais conter minha forma verdadeira, Aero havia tomado as rédeas junto comigo, e juntos éramos a ruína que os clãs nunca poderiam ter previsto. O céu rasgava em faixas de trevas e luz cada vez que eu invocava a lâmina espectral de Palius, forjada no âmago do último dragão que devorou reinos.

Os gritos das Térevis foram os primeiros a cessar, suas sacerdotisas tentaram me aprisionar em círculos de contenção, mas cada símbolo traçado com sangue era desfeito antes mesmo de se fechar. Cruzei seus escudos mágicos como fumaça cortante, e arranquei a espinha dorsal de uma de suas líderes em pleno voo, espalhando os ossos sobre o altar profano que elas tentavam reanimar.

Vi as bruxas gêmeas Fiovram conjurarem uma Fúria espectral com ossos de um dragão amaldiçoado, mas sorri, essas estúpidas. Aquilo talvez causasse medo a um gener