O cheiro de sangue e magia corrompida ainda impregnava meu paladar quando deixamos as profundezas do Poço das Almas. A luz sutil da superfície, filtrada pelas ruínas que mal tocavam nossos rostos. Aero desceu das sombras como um véu silencioso, suas asas negras pulsando com o eco da adrenalina que ainda vibrava em minhas veias.
Eu segurei François firmemente, sua carne fria, sua respiração irregular, o rosto sem cor virado para baixo. Não sentia seu espectro, muito menos Félix, seu lycan.
Ele salvou a todos nós, porque sem François não seria possível executar o ritual de selamento, e sem os poderes e a força dele, não havia ninguém que resistiria a liberação dos meus poderes dentro do círculo. Agora, era minha vez de salvá-lo.
— Aero... leve-nos.
Sem uma palavra, ele se ergueu conosco numa ascensão rápida e vigorosa. Atravessamos a garganta da câmara subterrânea como um raio obscuro, estourando em meio aos pilares desmoronados que antes levavam às alas inferiores. Mas o que vi acima m