Capítulo 119 O Rei será meu

Necromante

O silêncio da caixa não era silêncio de verdade, não para mim. Era uma ausência absoluta de som, projetada para esmagar mentes fracas e despreparadas. Uma câmara selada por diversos feitiços e encantamentos de contenção em prata negra, e por criaturas que achei muito interessantes.

Mas eu não sou qualquer criatura sobrenatural. Eu sou Brumer, a maior Necromante que esse mundo já viu. Reinos e impérios caíram sob meu poder, seres poderosos agora me serviam com seus cadáveres e seus espíritos escravizados.

Esse lugar não era nada mais do que uma prisão comum para mim. A gargalhada escapou de minha boca como um som sinistro ecoando dentro do caixão de aço a qual me prenderam.

O som da minha risada não alcançava os corredores das catacumbas de Lars, um lugar notório, temido por todos que tinham algo contra os vampiros do Sul. Minha risada ladina ecoava dentro de mim como trovões zombeteiros. Meus ombros tremiam, ainda que contidos pelas faixas de aço que envolviam meu corpo in
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