Estava digitando apressadamente em meu PC na sala da presidência. Às 4 da manhã, a Isadora me ligou porque teve uma ideia. Levei um bom tempo para conseguir acordar e entrar no modo advogada. Depois que entrei, puta que pariu. A Isadora era a minha ídola, e eu seguiria aquela mente brilhante e maldosa até o inferno. Que ideia do caralho, que ia colocar a Juliete debaixo do chinelo. Tive pouco mais de uma hora para checar a probabilidade jurídica dos planos da Isadora. Depois que dei o aval, a Isadora foi se encontrar com Juliete, e eu fui redigir tudo o que precisava.
Como se já não tivesse serviço suficiente, aquela vaca da Juliete ainda arrumava mais coisas para eu fazer.
Escutei uma batida seca na porta, levantei a cabeça e vi Leandro ali, me encarando:
— Vamos almoçar?
— Hoje? Impossível.
— Você precisa comer, Laila.
— Você podia buscar um sanduíche e um suco de acerola pra mim. Não posso sair daqui. Estou atolada
— O que a Isadora aprontou dessa vez?
— Isadora não. Danilo.
— O