Tentei manter a calma, mas era quase impossível. Danilo percebeu que algo estava errado, fez com que eu me sentasse e trouxe um copo d’água para mim.
— O que aconteceu, Isadora? — ele perguntou, com preocupação evidente.
Antes que eu pudesse responder, Eleanor soltou:
— Será que ela não está grávida, Danilo?
Respirei fundo e respondi, tentando manter a compostura:
— Não estou grávida, Eleanor. Estou bem. Talvez tenha sido só uma queda de pressão. Danilo, posso ir pra casa?
Ele hesitou, mas acabou concordando:
— Claro, vou levar você.
— Não, eu ligo pra Laila me buscar. Tenho algumas coisas pra resolver com ela. E você está há algum tempo sem ver sua irmã. Fiquem bem.
Peguei o celular e liguei para Laila. Em menos de quinze minutos, ela estava na porta do prédio. Assim que entrei no carro, não consegui mais segurar e desabei a chorar.
— O que Eleanor fez para deixar você assim, Ju? — Laila perguntou, sem tirar os olhos da estrada.
— Não fez nada. Absolutamente nada. Eu surtei quando