31.
A manhã seguinte ao piquenique amanheceu com o céu limpo e um sol morno que tornava o ar agradável. Lilly acordou mais leve do que imaginava. Apesar das borboletas em seu estômago, a lembrança do toque suave de James segurando sua mão lhe provocava um calor estranho, como se aquele gesto tivesse despertado algo que ela tentou ignorar por muito tempo.
Estava na cozinha organizando os potes de brigadeiro quando seu celular vibrou. Uma nova mensagem de Gabriel:
“Bom dia, Lilly! Pensei em você. Espero que esteja melhor. Será que consigo te convencer a aceitar aquele café hoje?”
Ela encarou a tela por um instante, pensativa. Gabriel era gentil, simpático, bonito. Mas o que ela sentia quando estava perto de James… era outra coisa. Com os dedos hesitantes, respondeu:
“Bom dia! Estou melhor, sim. Obrigada por perguntar. Acho melhor deixar o café para outro dia :)”
Deixou o celular de lado, sentindo o coração bater em um ritmo estranho, como se algo dentro dela tivesse sido definido, ainda que