Lucas Rodrigues é um cowboy chucro do mato. Sua paixão é o seu cavalo trovão, a bota, a fivela, e o chapéu. Procura uma esposa para se casar, e odeia ter que sair daquele lugar. Lúcia Russo, é uma mafiosa perigosa, herdeira da máfia Pulire, que é italiana, e trabalha como CEO na empresa da família, para camuflar o seu lado sombrio. Ela nunca amou ninguém, usa os homens como brinquedos, mas se apaixonou pelo cowboy assim que o conheceu, e fez de tudo para passar uma noite com ele, mas como ele a rejeitou, ela investe em um sequestro perfeito, e jura que vai laçar o coração do cowboy! Será que ela consegue?
Leer másCAPÍTULO 01
Neste livro, você encontrará palavras escritas de maneira errada nas falas do Lucas, e algumas na narrativa dele. Se trata de um enredo de um homem simples que cresceu na roça, no interior do Paraná.
.Lucas Rodrigues.
— Mais que diacho! A Beatriz faz bestera, e eu que pago o pato? — Reclamei bufando com a ligação do meu pai.— Mais, meu fio... a tua irmã vai casar! Vai pega ruim se você num vié! Eu já resolvi tudo aqui, o caboclo vai casar com ela de verdade, porquê no papel já casô, me arrependi de num ter trazido a ispingarga, mas no fundo o erva Mate estava de boa intenção. — meu pai comentou.— Eu sei, entendi essa parte! O duro é deixar tudo aqui na fazenda na mão de outro, pra me sentir um pinguim atolado! Quem me garante que vão tratá as vaca direito, vão cuidar dos cavalo? Rosado tá meio Jururu, e num é segredo pra ninguém que não tiro a minha bota, a minha fivela, e o chapéu! — Reclamei.— Tá meu fio... trás tudo, então! Sabe que o pai num liga, né? Por mim, só usava isso também, mas tua mãe briga com eu, então não dá! Veja pra vim com o teu cunhado, e a tua irmã, mas não inventa de fugir, que te caço no laço, depois! — o meu pai falou, e se ele falou é lei, terei que ir.Fico irritado com essas coisa... as minha irmã ficaram rica, e foram morar em Nova York, daí tudo que acontece, eu preciso larga tudo e ir correndo lá, e cidade grande, anda de avião... num é a minha praia, gosto mesmo é do mato.~*~Reclamei, reclamei... mas aqui tô eu! Numa festa chique, todos vestido de pinguim, e umas muié bonita da peste, mas tô na minha, porque conheço bem esses tipinho, e tô fora de confusão. Fiz um esforço e coloquei uma camisa mais lisa, da Texas farm, a moda usada nos cowboy da nossa região, mas não mudei o meu estilo por causa do povo chique, já estou traiado... pra quê melhor que o meu jeans colado e o meu chapéu? .— Cunhado! Aquela mulher ali na frente, é a Lúcia! A melhor amiga do noivo, e madrinha junto com você! — me apontou para uma muié bonita, com um vestido parecendo que tava pelada, tipo uma segunda pele, mas não me importei, era só para acompanhá, memo.— Tá bom! Eu só preciso acompanhá durante a cerimônia, né Pedro? — perguntei.— Bom... você é quem sabe! Ela é meio fechada, mas o Matthew fala bem dela! — comentou. — Tá bom, então! Acho que ela tá vindo!— Vou te deixar a vontade, e dar um apoio para o Matt, a Bia está demorando. — comentou.— Tá...Aquela muié se aproximou, e se apresentou, e precisei fixa o meu olho no rosto dela, porque os peito parecia querê pulá pra fora daquela ropa ousada.Ela veio de conversa, mas eu logo comecei a fala das coisa que gosto, e ela parecia adorá, pois ficava me oiando tanto, que até tive medo de fazê buraco na minha cara, com o olho dela.— Você sempre se veste assim? Adorei o estilo, principalmente as calças! — falou ela.— Oshiii! O que é caro é a camisa! Texas farm custa de duzentos e cinquenta pra cima! — ri dela não saber os preços. — Dólares? — perguntou.— Não, real! Deus mi livre, daí eu tava lascado de vez.— Hum... — pareceu estranhá.Eu continuei contando dos nomes das égua que tem na fazenda pra ela, mas na verdade eu tava é morrendo de fome, é já tinha visto uns doce muito diferente lá na mesa de entrada, e tava loco pra rouba um, e dei graça quando a minha irmã entrou vestida de noiva, e casô de uma vez.Quando termino o casório, a tal Lúcia me chamou para ver algo com ela, e num entendi muito bem, mas quando lembrei do doce, já logo imaginei que ela também queria, e achei até simpática em me chamá.Acompanhei a moça, e fiquei reparando... que engraçado o cabelo dela, parecia uma zebrinha, tinha listras de duas cores, ela num era morena, nem loira, e tinha das duas cor no cabelo dela.Quando vi a gente já estava dentro dum quarto, oiei para os lado e num vi doce nemhum, aquela muié era maluquinha, me assustei quando me pego disprevinido, e me jogou na parede.Oiei assustado, quando percebi o que ela queria, mas a doida me roubô um beijo, e eu num tava preparado pra isso, e tentei tira ela de mim, mas num é que a desgramada beijava bem! Acabei retribuindo o beijo, ela tentou ditar as regras, mas si era pra beijar, seria do meu próprio jeito, e fiz como eu gosto de fazê, joguei aquela muié pra trás, e beijei como se deve, enfiando a língua em tudo que é lugar da boca dela.O problema é que ela num quis para por ali, aquela doida tem um fogo da peste, e quando percebi ela já tava arrancando a roupa.— Epa, epa... O quê... — então eu vi um par de peito pra fora, e num consegui num vê... tava ali na minha cara, e era a coisa mais linda de se vê, mas eu num sô desse tipo, quero uma muié decente, dona de casa, crescida na roça, que me ajude com o gado, com a comida, já fervi demais, e agora quero sussegá, num vô cair na dela, que até que é aprumadinha, tem uns peito apetitoso, mas não posso, então devolvi o vestido, cobrindo ela.Expliquei que num era daquele tipo, e num fazia sexo casual, tentei não oiá mais pra ela.Eu já iria embora, quando ela começou a me fazê um monte de pergunta sem pé nem cabeça, mas tudo tem limite...— Alguma coisa tem! Deve ser problema de pinto pequeno! — Quando falô isso, me irritei... era a minha veiz de mostra pra ela que pequeno não tem nada, a essa altura eu já tava pê da vida com aquela doida, e fiz questão de colocar a mão dela em mim, para que ela sentisse o tamanho do meu material, e por azar eu ainda tava de pinto duro, e gostei da mão dela lá, mas nunca que eu ficaria cum ela, só pelo jeito já percebi que num é muié pra mim, o que procuro tá bem longe do tipo dela, embora seja linda e aprumadinha, é safada demais, num rola... prefiri caí fora dali, antes que a doida tentasse outra coisa..Observação:
Traiado: estilo cowboy, com bota, camisa, fivela, e chapéu.Aprumadinho (a): arrumadinhoErva Mate: Matthew do livro 2.CAPÍTULO BÔNUS Rodrigo Essa mulher não tá mais me descendo, o bom era quando eu só ia lá para ter o bem e bão, mas agora que casei cum a safada, a minha vida virou um tédio, e mesmo obrigando ela a limpá tudo as coisa que num gosto, ela tem o dom de me irritar. O tempo até que passou rápido... hoje o nosso pequeno Liam já está com alguns meses de vida, e não posso dizer que me sinto à vontade saindo com ele, pois sei muito bem que o povo dessa cidade tudo comenta que a criança não é minha, porque é muito pequeno, e com a pele mais escura que a nossa, tem até quem fale que é um retrato do Zé pequeno, e mesmo achando que parece comigo, as vezes acho que estou ficando louco. — Demorou, Rodrigo... aonde foi? Se pegar puta na rua eu vou saber, e vou dar pra metade da cidade, você vai ver! — Islanne ameaçou, mas até ri. — Até parece que algum dia parou de dá por aí! Você acha que sô idiota, islanne? A cidade inteira tá comentando que o Liam n
Epílogo Lúcia Russo Rodrigues . O tempo na fazenda estava passando rápido, e a orquídea rosa, ou roxa, como o cowboy lhe chamava, estava ficando linda com aquela barriga de grávida, andando para todos os lados, esbanjando beleza. Se antes já era brava, agora é que ficou muito pior com o Lucas querendo fazer tudo por ela, e nem a deixa cavalgar. A sua barriga de cinco meses lhes trazem muitas emoções a cada vez que o bebê se mexe dentro dela. Na consulta do pré natal, eles estavam ansiosos para saber o que era o bebê, mas na última ecografia a médica não conseguiu ver. E então hoje eles estavam lá novamente para descobrir, e o Lucas estava parecendo que a sua esposa já estava parindo, pois tamanha era a ansiedade e o desespero dele em saber o sexo. — Arre égua, que o bebê num qué dá as cara! — Calma, Lucas... a doutora está olhando! — a Lúcia segurou na mão dele que estava tão ansioso. — É um menino, senhor Rodrigues.
CAPÍTULO 79 Lucas Rodrigues — Lucas, tem certeza que não vou cair? — a minha orquídea roxa tava cum medo de montá no trovão. — Ocê fais tudo o que eu falá que num tem erro orquídea roxa, vô ajudá ocê... — dei um bejo nela e já se arrepiô toda, sorrindo pra mim. — Tá... como começo? — Ocê vai fazê assim... segura no cabresto, ou na crina dele, eu acho mió a crina, é mais fácil... — ela pegô na crina. — agora ocê coloca o pé no estrivo bem aqui, óia... — ela colocô, e eu empurrei a bunda dela pra cima, fazendo ela sorri bonito em cima do trovão. Tive que pará uns segundos pra oiá os dois junto, porque era a coisa mais linda de se vê. Lúcia é a muié mais bunita que já vi, os cabelo dela tão bem cumprido, e ela cuida por demais dele, agora acustumô a ponhá os meu chapéu, e fica a Amazona mais perfeita de toda a Santa Maria do Oeste... — BRAIAN!!! CORRE AQUI, MULEQUE... — chamei por que num larga o celular, e agora quero tê registrado nas fo
CAPÍTULO 78 Isabela Rodrigues Piper — Piper... olha só... sou uma senhora casada! — me soltei no abraço dele, mas no meu pensamento via o meu pai ainda me ferindo com os olhos, faz tempo que eu não o via tão bravo, e hoje foi um desses dias. — Linda, com o meu sobrenome! — beijou o meu rosto. — quer fazer festa? Podemos organizar... — Não, agora não! Aposto que a cidade toda está comentando que já estou grávida... — Grávida? — me olhou diferente. — teria essa possibilidade? — Acho que não... sempre nos cuidamos... — Hum... eu iria estranhar ver crianças correndo... estou acostumado a controlar armas e soldados! — estranhei. — Não pensa em ter filhos? — Nunca pensei... mas eu iria gostar, provavelmente! Ainda mais com você... não se preocupe com isso, quando vier cuidaremos dele ou dela... — beijou a minha testa. . Viajamos para Santa Catarina, em balneário Camboriú, e de lá fizemos um cruzeiro p
CAPÍTULO 77 Romeo Piper — Engraçado... tive um pesadelo diferente, em que o seu pai gritava do lado de fora fazendo algazarra! — acordo me esticando e falando para a Isa, que dorme ao meu lado, pois passou mais uma noite aqui na minha casa. — Credo, Romeo! — sentou depressa na cama. — é a voz do meu pai! Ele tá gritando lá fora! — quanto mais depressa abri com cuidado a cortina da janela do quarto, e para meu azar e estranhamento, haviam várias pessoas do lado de fora da casa, e o seu João carregava uma espingarda modelo antigo, e também vi a dona Dalva tentando tomar dele. — Caramba, Isa! Precisamos nos vestir depressa, parece que querem derrubar a porta, eu te falei que o teu pai iria endoidar qualquer hora! — fui buscando calça sem cueca, e uma camiseta, enquanto ela se vestia como dava. — Lasqueira mesmo, o que ele está inventando agora? A casa não é tão grande assim, mas levei uns minutos para chegar até a porta da sala, e acho que
CAPÍTULO 76 Lúcia Russo Foi tudo perfeito pra mim! Meu pai ter vindo me deixou tão feliz, que me senti mais leve para andar até o meu cowboy dos infernos, droga... esqueço que não posso mais chamá-lo assim, pois ele briga, mas é mais forte do que eu. A festa foi até escurecer e os meus pés estavam exaustos, mesmo a minha querida sogra tendo me comprado um par de botas especiais e brancas para o dia do casamento, ela é um amor. Nos despedimos de todos, e o meu cowboy lindo, me olhou de um jeito que eu conheço muito bem. Agora eu era só dele, e ele só meu. Não me deixou tirar o vestido antes de irmos para a nossa casa, pois disse que essa era uma tarefa dele, e eu já entendi muito bem. Fomos na caminhonete, e já saí de lá no colo. — Caramba, estou completamente mal acostumada com você me pegando no colo! — joguei a cabeça para trás, me divertindo. — Arre égua, já falei que vô tratá ocê igual uma flor, ocê é minha orquídea ro
Último capítulo