Enrico Narrando
Antes de Thayla descer para o andar onde trabalha, fiquei observando seu rosto lindo por alguns instantes. Ontem, a perseguição contra ela foi absurda, e eu não permitirei que isso se repita. Antes que ela desaparecesse de vista, segurei seu rosto entre minhas mãos, acariciando suas bochechas com o polegar.
— Se acontecer de novo, eu demito quem for necessário.
— Não precisa fazer isso — ela disse, segurando meus pulsos com suavidade. — Se for assim, vai ter que demitir a empresa inteira.
Soltei um suspiro, analisando seus olhos profundos. Ela queria minimizar o problema, mas não podia. Eu jamais deixaria que a tratassem daquela forma.
— Por você, eu construo uma empresa do zero, Thayla — afirmei, baixando um pouco o tom. — Mas não quero que você se sinta mal dentro da minha.
Ela abriu um sorriso pequeno, talvez sem acreditar totalmente em minhas palavras. Mas eu sou um homem de ação, e logo ela vai entender isso.
Após me despedir, fui para casa. Precisava de um banho