Ele fez uma pausa, respirando fundo antes de continuar, a voz embargada.
— Não importa para onde ele estava indo, infelizmente aconteceu. O caminhoneiro já está preso e está respondendo na polícia. Pelo que entendi, ele dormiu ao volante.
— Como assim, pai? — Beatriz deu um passo para trás, como se tivesse levado um golpe no estômago. Ela apertou as mãos contra a testa, os olhos marejados. — Essa é nova. Então quer dizer que não foi um descuido do Jack, e sim alguém que causou a morte dele?
De repente, sua expressão mudou para fúria, e ela encarou Olavo com determinação.
— Eu quero ir para a delegacia agora! — gritou, marchando em direção à porta, mas foi detida por Frida, que segurou seu braço.
— Vou fazer esse desgraçado pagar por toda a dor que está fazendo nossa família passar. Isso é um absurdo! Como é que alguém pode dormir ao volante e acabar assim com a vida de outra pessoa? Isso não pode ficar impune de jeito nenhum. Ele tem que ser castigado, muito bem castigado!
Olavo deu a