Abro a porta da sala, e lá estamos, eu e Leo, prontos para enfrentar o que quer que venha. O cheiro do café no ar, vindo da cozinha, me lembra que nada disso está realmente sob controle. A minha mãe fez o café, como sempre, esse aroma familiar me acalma, mesmo em meio a tanta tensão.
— Pai. Esse é Leonardo. — Eu digo, um pouco nervosa, mas tentando parecer tranquila.
Meu pai, com a expressão séria, estende a mão para Leo, e, sem hesitar, Leo a aperta com firmeza, sua postura ainda imponente.
— Jonas. — o meu pai diz, sem sorrir, mas de maneira educada.
Leo o cumprimenta com um aperto forte, o que me faz sentir uma onda de orgulho, como se ele estivesse provando algo, mesmo que ninguém tenha pedido para ele fazer isso.
— Prazer em conhecê-lo. — Leo diz, com uma voz que transmite respeito, mas também uma certa autoridade.
— Leo, essa é minha mãe, Eleonora. — Eu falo, tentando dar o tom certo à apresentação, embora eu saiba que ela não está tão disposta a agradá-lo quanto eu gostaria.
El