Ela não está sofrendo.
— Isso passa. Eles gostam de Omar, mas quando eles enxergarem que acabou, irão tirar isso da cabeça. — Mudo de assunto, tentando dar leveza à conversa. E de repente, minha voz soa mais suave, mais relaxada. Eu tento controlar meu ritmo, meu tom, para não deixar transparecer a insegurança que sinto. — O que você costuma comer de manhã?
Ele me olha por um momento, pensativo, antes de responder, sua expressão séria, mas gentil.
— Só café puro.
Eu rio, a surpresa me pegando de surpresa, e então os meus olhos deslizam por seus braços fortes, notando o contraste entre sua força e o hábito simples que ele menciona.
— Um homem desse tamanho só com café puro? — Digo, sorrindo e tentando brincar com ele, mas meu tom esconde uma curiosidade genuína. — Não acredito! Temos pão integral, geleia, manteiga, queijo, presunto. Se quiser, eu faço uma tapioca?
Leonardo sorri, e o brilho nos seus olhos quase me faz derreter. Aquele sorriso... um daqueles que fazem tudo ao redor desaparecer. Eu fico sem pa