Yan
Marry saiu correndo de meus aposentos e enviei Haun logo atrás dela, mas me sinto um imprestável, por eu mesmo não ser capaz de manter a minha escrava em segurança.
Seguro meu filho em meus braços, acaricio seus cabelos sedosos e escuros.
— O que será de você, meu filho? — questiono à pobre criança que não pode me responder, pois se quer entende o que digo. — Se eu morrer, alguém terá que assumir o meu lugar até que tenha idade o suficiente e é isso que me preocupa.
O bebê sorri para mim, balançando perninhas e bracinhos. Um lindo sorriso estampado em seu pequeno rosto. Tão inocente, meu filho.
Ele enterra a cabecinha em meu peito e resmunga. Sorrio para ele.
— É filho, eu não tenho o que você quer. Vamos na cozinha buscar uma mamadeira para você.
Me preparo para me levantar e com este ato sentir uma sequencia de dor, mal estar e fraqueza, mas nada disso acontece.
Me coloco de pé e não há nenhum de meus sintomas anteriores. Me surpreendo, pois estou me sentindo quase que normal. S