— Bebi tanto café ontem que continuo sentindo os efeitos da cafeína – Esther forçou um sorriso.
— Cuidado, pode entrar em abstinência – ele brincou.
— A culpa seria sua.
— Então devo riscar esse presente da minha lista quando pretender fazer outro gesto para te impressionar.
— Nem pense nisso, Harry Miller – ela apontou o dedo para ele, o fazendo gargalhar.
— Estou liberado para fazer isso de novo?
— Com toda certeza. Eu não reclamaria.
— Ótimo.
Assim que parou o carro em frente ao restaurante, Esther arregalou os olhos surpresa.
— É aqui que vamos jantar?
— Sim, algum problema?
— Não – ela balançou a cabeça.
— Pode deixar as flores, ficarão seguras aqui.
Esther concordou antes de saírem do carro. O vento soprou seus cabelos para trás enquanto ela tirava uma mecha que caiu no olho. Harry tinha a sensação que viu várias versões de Esther e todas elas faziam seu coração acelerar daquela maneira. Ele não imaginou que seria possível ela ficar mais linda até vê-la com aquele vestido, po