O rapaz me dá pena, muita pena. Também que cada vez haja mais olhares curiosos olhando para nós, os Bianchi, porque Lorenzo aproveita o primeiro descuido para ir atrás de Sara.
—Quem é o responsável? Quem é seu chefe? Diga-me imediatamente — exige Mauro ao rapaz.
Ele enlouqueceu ou o quê? O que estava acontecendo com Mauro? Aperto meu próprio braço de vergonha e pena.
—Desculpe novamente, senhor, foi um acidente…
—Um acidente? É assim que se chama isso? Não me faça rir… — Mauro ri entre dentes.
Minha mãe me afasta um pouco para falar só comigo.
—Por que você não vai atrás de Lorenzo? Não é bom deixar seu noivo sozinho por aí… com… você sabe quem, não é? Não, aqui em público — minha mãe sorri enquanto indica com o olhar para onde ele foi.
—Ele é um adulto, mãe. Ele saberá o que está fazendo… — digo cansada.
—As mulheres servem para guiar os homens, eles acham que sabem o que estão fazendo. Mas não sabem…
Na maior parte do tempo, eu defendo minha mãe, no entanto, desta vez não me sinto i