Fiquei sabendo da morte do pai de Loren ontem à noite, e desde que soube pouco consegui dormir. Principalmente pensando em como ele se sentiria com tamanha perda. A relação entre Lorenzo pai e Lorenzo filho não era simples, nem boa. Mas eu sabia que Loren tinha lutado toda sua vida para agradá-lo e para obter sua atenção.
Em muitas das voltas que dei na minha cama, estive a ponto de escrever ou ligar para ele, mas em cada uma delas me detive porque não sabia como ele reagiria. Também não sabia o que escrever, e menos ainda era seguro ou prudente ir à mansão dos Lewis àquela hora.
Esperei o momento certo, ir ao funeral. Isso deveria ser socialmente bem visto e deveria se adequar aos limites que Loren havia imposto entre nós. Foi assim que coloquei um bom conjunto de luto, um para não levantar fofocas, e ideal para fugir, chutar ou atacar, o que fosse necessário. Nunca se sabe com essa gente.
Enquanto vou me aproximando do meu carro, aquele onde Jesus está me esperando, percebo que ele m