— Quero você longe do meu filho, Sara — ordena Victoria novamente.
Eu reviro os olhos tanto que até doem, e mais por causa das minhas operações.
— Com o respeito que você nunca teve por mim, seu filho foi quem veio até mim. Como você é quem se aproximou de mim — eu lembro e zombo brincalhona.
Victoria não gosta disso, ela fica mais furiosa por trás de seus olhos claros.
— De tal mãe, tal filha — ela solta com raiva.
— Você vai continuar com isso? Eu não te fiz nada, e os confrontos que você teve com minha mãe, você deveria superar. Passou muito tempo.
— Talvez, mas você não entende, menina. Lorenzo poderia ter sido seu irmão, se a vida tivesse sido justa comigo. Você não vê o quanto isso te torna depravada?
Dá vontade de dizer que isso só demonstrava o quanto ela era depravada. Até me dá nojo ter que fazer essa conotação, como se eu estivesse interessada em saber ou estar envolvida na briga sexual que ela teve com meu pai tantos anos atrás.
— Eu poderia responder de tantas maneiras que