Isso o desorientou, o suficiente para que eu desse outro golpe nele e ele soltasse a arma. Nesse momento, estou no banco traseiro distribuindo socos e chutes com ele. Finalmente, consigo agarrá-lo pelo pescoço com meu braço e usar isso para bloquear sua respiração.
Exerço mais força enquanto ele estica o braço para alcançar a arma que caiu no chão. Não adianta nada. Ele perde a consciência antes que possa alcançá-la. Seu corpo desfalece e, com isso, Anfisa, que estava encolhida apavorada, me olha aterrorizada. Aproveito para tirar o homem de cima de mim e pegar a pistola.
— Agora sim, vamos passear? — pergunto a ela.
Anfisa sai como alma que o diabo carrega do carro. Da mesma forma, saio dele com mais calma. Vejo-a correr com dificuldade pelo terreno abandonado, querendo chegar à entrada do galpão.
Limpo a boca do sangue que brota dela e me encho de paciência para ir atrás de Anfisa.
Só que... escuto um disparo perto de mim.
Depois... vejo Anfisa desabar no chão.
Viro-me para a origem