Reúno forças para me conter, mas não consigo da maneira que quero. Não há como Luciano me acompanhar para ver esse apartamento. Simplesmente não há.
— Você não pode me acompanhar para ver esse apartamento! — minha voz sai mais alta e estridente do que eu gostaria.
— Por que não? Eu te mostrei o meu. Ou você está escondendo algo de mim? — ele brinca comigo.
— Que necessidade você tem de querer ver onde eu vou morar? É desnecessário — digo na defensiva.
O elevador se abre no térreo, e meus pés se dirigem à saída. Tenho um pé fora quando ouço a voz de Luciano. Firme e contundente.
— Saia do elevador e não haverá casamento entre nós.
O medo me preenche até o último canto. Olho para ele assustada. Ele parece imperturbável e bem diferente do Luciano brincalhão que conheci. Consegui deixá-lo irritado, talvez na defensiva também.
— Vamos começar com as regras deste acordo, Marianne. Não gosto que me contrariem quando sei que estou certo.
— Isso é totalmente subjetivo... — digo evasiva.
— É mes