Laysla Albuquerque
Seus olhos varreram meu rosto enquanto suas mãos apertavam cuidadosamente meus pulsos.
— Quer se vingar de mim, fique a vontade, mas não teste meus limites, porque não sou eu quem vai sair queimado nessa brincadeira.
Soltando uma risada, eu o provoquei.
— Então vai ser quem?
Em um rosnado, ele respondeu.
— O maldito que babar em você.
Eu o empurrei para longe, e atravessei a porta rapidamente. Sentindo meu corpo tremer diante do cheiro que ficou impregnado na minha roupa molhada.
Maldito Nollan Hoffmann.
Gostoso da porra.
Minha calcinha está molhada por causa da água, e não por causa do meu desejo. É só a água.
Só água.
Respirei fundo quando me acomodei na minha mesa, e desviei o rosto quando eu o vi se aproximar e em silêncio, ele entrou na sua sala sem nem olhar para o lado.
Minha mente está fervilhando de raiva por ainda desejá-lo tanto a esse nível. Eu queria que ele não tivesse mentido para mim. Eu queria recebê-lo mais vezes n