Ele respondeu com um sorriso de canto:
— Hoje não, valeu. Vou deixar para a próxima! A gente se fala? Me dá um abraço?
Ela hesitou por um instante, então se aproximou e o abraçou. Pediu, com um fio de esperança na voz, que ele mandasse uma mensagem ou ligasse caso mudasse de ideia sobre conversar. Ele se afastou e foi embora, deixando um rastro de sua presença no ar. Mah suspirou e retornou ao escritório, o som dos teclados ecoando pelo espaço. Gaia a observava com um sorriso malicioso.
— Você gosta dele, né? — ironizou, com uma piscadela. — Tá doidinha para tirar o atraso desse "namoro telepático".
Mah sentiu o rosto corar.
— Não é isso, mas... ele é alguém especial — murmurou, desviando o olhar. — Adoro ficar com ele, é divertido e me ouve. E aquele... aquele corpo... aí, credo, tô no cio! — repreendeu-se mentalmente. — Que louca! Gosto da amizade dele.
Gaia riu.
— Ah, Mah... E ele não disfarça o interesse. Agora que você está solteira, acho que pode rolar.
Mah pegou o celular, os d