Voltou para a mesa, juntamente com os demais. Ale ficou refletindo sobre as palavras da mãe e decidiu chamar Heitor para conversar. Subiram juntos até o quarto dela:

— Amor, precisamos conversar — disse Ale.

Ele a olhou atentamente, percebendo a seriedade em sua voz.

Em um ambiente de confiança e amor, eles deram início a uma conversa que poderia mudar o rumo de seus relacionamentos:

— Antes, quero que você me responda uma pergunta — falou Heitor.

— O que é, querido?

— Você ainda me ama?

— Claro que te amo, seu bobo. Amo até demais, mas...

Ele a encorajou a continuar:

— Mas o quê?

— Não sei como aconteceu, mas me sinto atraída pelo Nick. Desculpe, amor.

Ale colocou as mãos no rosto e começou a chorar:

— Não chore, meu amor.

Sente-se aqui e me conte tudo, sem me esconder nada.

Ela respirou fundo, tentando controlar as lágrimas:

— Depois que ficamos no apartamento dele, comecei a sentir coisas estranhas.

Comecei a sentir desejo por ele, mas isso não mudou o que sinto por você.

Heitor ac