— Oi! Trouxe a sua comida.
Estava quase adormecendo em meio à dor e o choro quando um jovem de uns 16 anos entrou pela porta do quarto imundo onde eu estava com uma bandeja de comida nas mãos. Olhei de relance para ele e voltei a colocar minha cabeça entre as pernas.
— Não estou com fome — forcei minha voz para que saísse de forma audível.
— Mas você tem que comer, dona. — falou de forma calma, arrisco dizer até gentil, o que me chamou atenção para olhá-lo melhor e vi que em sua cintura havia uma arma. Temi.
— Não entendo a preocupação, afinal vocês me sequestraram, não? — falei com deboche.
— Eu sei, mas mesmo assim não quero que passe fome. — ele colocou a bandeja sobre a cômoda e no mesmo instante minha barriga voltou a roncar.
— Sei que está com fome,