40. Vivo
O crápula se ajeita e recobra sua postura séria e imbatível.
— Você ainda é essencial para mim, quando perder sua utilidade, eu matö você.
Olho ao redor, notando um casarão á minha frente e inúmeros homens armados, com fuzis e pistolas na cintura. Todos de preto e usando uma máscara.
— Vamos, desça.
Ele abre a porta do carro, saindo do veículo e caminhando até o pequeno caminho asfaltado. Parecia que estávamos longe de tudo e todos, mas ao mesmo tempo parecia que ficávamos tão perto de tudo...
Lucca vira em minha direção com uma cara que nem precisava falar nada, aposto que seria uma humilhação gratuita e ainda na frente desses caras estranhos.
Deixo o automóvel e vou o seguindo.
— Por que nós estamos aqui? — questiono sem ter uma resposta.
Não entramos na estrutura, apenas a rodeamos até encontrar uma porta sendo protegida por dois brutamontes. Com Lucca ali, eles o deixam entrar sem problema algum e a mim a mesma coisa, afinal eu sou a mulher do patrão.
Um grito estrondoso