Túlio ficou tão irritado que quase desmaiou de verdade.
Sterling, famoso no mundo dos negócios por sua inteligência e habilidade, parecia esquecer metade do cérebro toda vez que o assunto era Teresa.
Clarice, com a expressão tranquila, serviu uma tigela de sopa e colocou na frente de Túlio. Sua voz era suave:
— Vô, tome um pouco de sopa.
Túlio pegou a tigela e tomou um gole. O sabor quente e reconfortante ajudou a aliviar sua raiva. Depois de colocar a tigela na mesa, ele lançou um olhar afiado para Sterling e disse:
— Já que você tocou no assunto, vou falar. Clarinha, toda vez que vem aqui, faz questão de cozinhar para mim. Ela sabe o que eu gosto de comer, e, quando tem peixe, ainda tira as espinhas para mim. Clarinha cuida de mim com toda a dedicação! Já a Teresa... Toda vez que aparece, só sabe se jogar no sofá, cheia de manha, enquanto os empregados ficam correndo para servi-la. E eu? Quem cuida de mim?
A expressão de Túlio ficou ainda mais séria.
— As duas são de fa