— Papai, eu te amo! — A pequena Laura fez um biquinho enquanto levantava suas mãozinhas gordinhas acima da cabeça, formando um coração. Sua expressão era tão adorável que parecia saída de um desenho animado.
— Eu amo mais a Laura! — Sterling respondeu com um olhar cheio de ternura.
Clarice costumava dizer que ele era frio, incapaz de amar alguém.
Mas, depois que Laura surgiu em sua vida, ele se esforçou para aprender o que era amar.
Se houvesse uma próxima vida, ele jurava que amaria Clarice da forma que ela merecia.
Pensar em Clarice fez seu peito apertar novamente. Uma dor lancinante percorreu seu corpo, deixando seu rosto pálido e o suor escorrendo por sua testa.
Laura percebeu o desconforto do pai e, desesperada, começou a chorar.
— Papai, você está doente?
Isaac ouviu o tom de preocupação na voz de Laura e olhou pelo retrovisor. Quando notou o estado de Sterling, não hesitou em acelerar o carro, dirigindo rapidamente em direção ao Hospital Esperança.
...
Na Vil