— Já falei tudo o que precisava. Cuide-se! — Sterling disse antes de encerrar a ligação.
Ele só podia aconselhar até aquele ponto. O resto ficava por conta de Simão, que precisava entender sozinho o que fazer. Sterling não podia tomar decisões por ele.
Ao colocar o celular de lado, ele percebeu que o sono tinha ido embora completamente. As palavras de Simão ainda ecoavam em sua mente.
Clarice, aquela mulher, estaria bem sem ele?
Sterling balançou a cabeça, tentando afastar a imagem dela de seus pensamentos. Mas quanto mais ele tentava esquecer, mais vívida Clarice se tornava em sua mente.
Uma irritação inexplicável tomou conta dele. Incapaz de continuar na cama, ele se levantou, vestiu um casaco e foi até ao escritório.
Nos últimos tempos, o relacionamento estremecido com Clarice tinha afetado diretamente sua produtividade. O trabalho se acumulava. Já que não conseguia dormir, decidiu colocar as pendências em dia.
Ao abrir a porta do escritório, seus olhos caíram imediata