Ao pensar nisso, Teresa não teve outra escolha a não ser sair da cama para pegar o celular do chão. Por sorte, o aparelho não havia quebrado e ainda funcionava.
Depois de hesitar por alguns segundos, ela digitou o número de Callum.
Callum atendeu praticamente no primeiro toque.
— Teresa, a essa hora? Aconteceu alguma coisa? — A voz dele carregava uma leve preocupação.
— Eu só não consigo dormir e queria conversar um pouco. Você está ocupado? — Teresa suavizou a voz de propósito, quase como um sussurro.
— O que poderia me impedir de falar com você? — Callum respondeu com um tom quase de reprovação. — Teresa, por que você ainda fala comigo como se fôssemos estranhos?
— Eu lembro que você comentou que sua mãe estava tentando arranjar um casamento para você. Achei que vocês já estivessem morando juntos. Não queria atrapalhar. — A voz de Teresa carregava um tom de brincadeira, mas, por dentro, ela fervia de raiva.
Ela amava um homem que nunca foi dela, enquanto outro a amava,