Sterling arqueou a sobrancelha, com um olhar cortante:
— O que você quer dizer com isso?
Clarice sorriu de leve, com um ar despreocupado:
— Ué, o que eu disse: exatamente isso. Só guarde bem as minhas palavras. Ah, a propósito, já se acalmou? Solta a gravata e me deixa ir embora, vai!
Ela falava como se nada tivesse acontecido entre eles.
Sterling não respondeu. Apenas abriu a porta do carro e desceu.
Isaac, que estava a uma distância segura, fingia olhar para outro lado, mas mantinha a atenção. Assim que viu Sterling sair do carro, apressou-se em ir até ele, mostrando respeito na postura:
— Sr. Sterling.
— Quero que descubra o que aconteceu ontem à noite na Ponte do Horizonte. E mais: veja os registros de internação da Clarice nos últimos dias. — Ordenou Sterling.
Ele não achava que Clarice estivesse mentindo, mas preferia confiar em provas concretas.
Isaac achou o pedido estranho, mas apenas assentiu com seriedade:
— Sim, senhor.
Enquanto Isaac tratava de fazer as ligações, Sterling