— Obrigada! — Jaqueline agradeceu, pegando o pacote e fechando a porta logo em seguida.
Depois de trocar de roupa, Jaqueline saiu do hotel e chamou um táxi rumo ao hospital. Apesar da situação embaraçosa, ela precisava cuidar do ferimento no ombro o mais rápido possível. Não podia correr o risco de ficar com uma cicatriz.
Enquanto tratava o machucado, o olhar do médico era um tanto estranho. A marca de mordida naquela região deixava óbvio o que havia acontecido, e ele não conseguia disfarçar a curiosidade.
Jaqueline, no entanto, manteve-se tranquila. Ela não se importava. Afinal, o médico não a conhecia, e que diferença fazia ele saber que tinha sido uma mordida do namorado? Não era problema dela.
Assim que saiu do hospital, já com o curativo no ombro, Jaqueline deu de cara com Callum. O queixo dele estava machucado, havia sangue no canto de sua boca, e uma mancha roxa tomava conta de sua bochecha. Ele estava com uma aparência péssima, como se tivesse acabado de sair de uma briga.
Jaq