— Jaque... — Clarice estava prestes a falar quando a porta da sala de descanso se abriu.
Jaqueline levantou a cabeça e encontrou diretamente o olhar do homem, um meio sorriso brincando nos lábios dele. Pensou consigo mesma que Clarinha tinha acertado em cheio—ele chegou rápido mesmo.
— Ele veio te procurar. Conversem aí, eu te espero lá fora! — Clarice empurrou levemente Jaqueline, levantou-se e ajeitou a roupa antes de se virar. Ao ver o homem, sorriu educadamente e cumprimentou. — Sr. Simão.
— Sra. Davis. — O homem respondeu formalmente.
Clarice corrigiu suavemente:
— Pode me chamar de Clarice.
Antes, ela adorava ser chamada de Sra. Davis. Agora, esse título soava como uma piada amarga, algo que não lhe pertencia mais.
O homem arqueou ligeiramente a sobrancelha, mas não disse nada. Clarice saiu sem hesitar.
Assim que passou pela porta, o celular tocou.
— A Giulia caiu na rua e foi parar no hospital. Está na emergência.
O rosto de Clarice mudou sutilmente.
— O qu