Então, ela se virou apressada e saiu quase correndo.
Jaqueline fez menção de ir atrás, mas Clarice segurou seu braço.
— Não adianta correr atrás. Vai ser inútil.
A reação daquela mulher só confirmava que ela era mesmo Giulia. Se não fosse, por que teria fugido tão desesperada?
— Então, vamos embora? — Jaqueline suspirou, aceitando que não havia mais o que fazer.
— Você entregou o cartão à vendedora e nem olhou as joias. Vai sair assim, sem comprar nada? — Clarice sorriu de canto. — Aposto que ele vai aparecer aqui daqui a pouco.
Afinal, para confirmar a autenticidade do cartão, a funcionária certamente ligaria para o dono.
Quanto a Giulia, Clarice já tinha um plano. Agora que ela havia reaparecido, não escaparia tão fácil.
Jaqueline apertou os lábios.
— Na verdade, eu não quero gastar o dinheiro dele. Mas se eu não gastar, ele diz que eu fico esperando amor, e amor ele não pode me dar.
Ela dormia com ele, mas tudo era consensual. Não tinha nada a ver com romance.
Se aceitasse o dinheir