Teresa falou com a voz embargada, carregando um tom choroso que fazia qualquer um sentir pena dela.
Callum rapidamente imaginou a situação e, em sua mente, teve certeza absoluta de que era culpa de Clarice novamente.
Ele concluiu que precisaria conversar seriamente com Clarice. E, se ela não colaborasse, não hesitaria em dar uma lição nela.
— Teresa, qualquer coisa que você precisar, me diga. Eu vou te ajudar. Não vou te forçar a falar sobre o que não quer. Descanse bem, eu estou indo embora. — Callum disse, antes de se virar e sair do quarto.
Quando ouviu o som da porta se fechando, Teresa se virou na cama, mordeu levemente os lábios e começou a tirar a bandagem do pulso. A verdade era que o ferimento não era profundo, nem grave. O sangue na gaze? Ela mesma havia colocado ali. Sua tentativa de suicídio não passava de encenação.
Mas, agora, ela percebeu que nem mesmo isso havia sido suficiente para segurar Sterling. Precisaria pensar em outra estratégia.
…
Clarice dormia p