Clarice recolheu os pensamentos e, com o rosto pálido, disse:
— Preciso resolver algo, volto depois.
Assim que terminou de falar, ela pegou a bolsa e saiu apressada.
Lilian observou a colega se afastar, com uma expressão de preocupação no rosto. O que poderia ter acontecido para Clarice estar tão abalada daquele jeito?
Assim que saiu do escritório, Clarice não conseguiu mais segurar as lágrimas. Elas escorreram pelo rosto, carregadas de dor e angústia.
O motorista, ao perceber seu estado, ficou preocupado. Ele tentou confortá-la:
— Chorar não resolve nada, moça. Seja forte.
Clarice virou o rosto para a janela, olhando as ruas enfeitadas com verbenas florescendo. Elas pareciam ainda mais vibrantes naquele dia, mas para ela eram como uma provocação. Teresa adorava verbenas, e Sterling, para agradá-la, havia mandado decorar todas as ruas de Londa com aquelas flores. Ele realmente fazia tudo por Teresa, não fazia?
O motorista, sem entender o motivo das lágrimas dela, contin