Clarice sentia o corpo exausto, mas a mente estava completamente desperta. Quando ouviu o que ele disse, abriu e fechou os lábios rosados, sussurrando com um tom manhoso:
— Eu tô tão cansada… Minhas mãos estão doendo.
Sterling, ao vê-la naquele estado frágil e quase derretido, sentiu o coração amolecer por dentro.
— Quem mandou você se esforçar tanto? — Respondeu ele, com um sorriso malicioso.
Três anos de casamento. Ainda assim, dessa vez havia sido diferente. Talvez porque, pela primeira vez, ela tivesse tomado a iniciativa.
— Se eu não me esforçasse, você ia ficar satisfeito? — Mesmo cansada, Clarice não baixou a guarda. No fundo, ainda estava apreensiva, com medo de ele resolver avançar mais uma vez.
O pomo de adão de Sterling subiu e desceu enquanto ele soltava uma risada baixa. Estava mesmo satisfeito. Mas sabia que aquele esforço todo dela tinha um motivo escondido.
Clarice, observando o rosto dele com aquele sorriso enigmático, perguntou com cautela:
— Sterling,