O gesto firme de Ares segurando meu braço me fez paralisar. Sua mão pressionando minha pele enviava ondas de sensações contraditórias por todo o meu corpo. Mas, o que verdadeiramente me deixava imobilizada era a proximidade entre nós.
Nossos corpos estavam tão próximos que eu podia sentir seu cheiro e até mesmo sua respiração contra mim. Era uma proximidade que me fazia tremer por dentro, que acelerava meu coração e mexia com todos os meus sentidos.
Meu coração batia tão forte que parecia querer escapar do peito. Cada batida ecoava em meus ouvidos, tornando tudo ainda mais intenso e confuso. Não conseguia desviar o olhar do dele, mas ao mesmo tempo, sentia vontade de me afastar e retomar meu espaço pessoal.
A atração que sentia por Ares era quase estranha, e aquela proximidade só acentuava esse sentimento. Era como se o mundo ao nosso redor desaparecesse, e só restasse eu e ele naquele momento.
Mas, em meio a tudo isto, também me lembrava de tudo o que estava em jogo. A decisão sobre