DIANA
Quando desembarcamos, encontramos Thaís nos esperando atrás das fitas que separam a área de desembarque. Assim que nos viu, ela saiu correndo em nossa direção, sem se importar se estava infringindo alguma norma do aeroporto, e me deu um abraço apertado.
— Que bom que vocês voltaram, já estava achando que ficariam por lá de vez.
— Nem sonhando que volto a morar naquela cidade, amiga.
— Já estava até calculando quanto teria que gastar para ir atrás de vocês três.
— Olha o drama, irmãzinha. — Eric bagunçou os cabelos dela. — Acha mesmo que deixaria você se livrar de mim assim tão fácil?
— Vocês dois podem parar? — reclamei. — Eu só quero chegar em casa.
Thaís pegou Helena do colo do irmão e saiu pulando, fazendo minha pequena dar gargalhadas. Quando chegamos ao estacionamento, Thaís jogou as chaves do carro para o irmão e preferiu ir no banco de trás, segundo ela, matando a saudade da afilhada.
Durante todo o caminho até o nosso prédio, Thaís quis saber tudo o que tinha acontecido,