BRUNO
Depois que Ester foi embora do meu apartamento, tomei um pouco mais de café e depois deixei Caetano na sala vendo desenho e brincando com a gatinha enquanto eu fui tomar um banho e me arrumar antes de sairmos para a casa dele.
— A gente pode levar a meia noite com a gente?
— Não, pequeno.
— Por quê?
— Porque gatos não gostam de ficar mudando de casa.
— Será que minha mãe deixa eu ter um gatinho também?
— Talvez, se você for um menino obediente e não fizer mais travessuras como a de hoje.
— Eu vou me comportar, tio Bruno.
Pouco tempo depois, logo que o carro estacionou em frente à casa de Ester, paguei o motorista enquanto Caetano pulava fora do carro, cruzou o jardim correndo até a porta de entrada, onde Maria já estava esperando.
— Graças a Deus! — Ela exclamou enquanto abraçava o pestinha. — Você está bem?
— Sim.
— Nunca mais me dê um susto desses, menino.
Me aproximei dos dois e antes que Caetano entrasse em casa, fiz com que ele pedisse desculpas para Maria. Logo deposis el