ESTER
Depois da apresentação de dia das mães na escola de Caetano, estávamos a caminho de casa quando meu celular começou a tocar, conectei o fone de ouvido sem fio e atendi a ligação. Era meu irmão Caio.
— Ester! Está ocupada?
— Estou no trânsito a caminho de casa.
— Será que posso te encontrar lá?
— Claro! Aconteceu alguma coisa?
— Não! Está tudo bem.
— Chego em cinco minutos.
— Te encontro lá então.
Assim que encerrei a ligação, ouvi a voz de Caetano vindo do banco de trás. Como o menino era curioso. Jesus amado.
— Quem era, mamãe?
— O tio Caio, querido.
— Ele voltou?
— Sim.
— Quando eu vou poder ver ele?
— Assim que a gente chegar em casa.
— Oba!
Mal tinha entrado com o carro na garagem quando Caio apareceu no portão, Caetano saiu correndo e abraçou as pernas do tio, de quem ele gostava muito. Meu irmão logo depois de se desvencilhar do meu pestinha, me abraçou e pude notar que ele estava preocupado, a ruga no meio de sua testa deixava evidente.
— Oi, irmãzinha — falou enquanto me