Leonardo estava com os olhos vermelhos de raiva e cansaço, mas não parava. Não podia parar. A Itália inteira sentia o peso da fúria dele — era como se o próprio inferno tivesse se aberto, cuspindo fogo e destruição sobre qualquer um que ousasse esconder o traidor.
Ele, Fellipo e Fernando se dividiram como predadores caçando a presa. Três forças imparáveis, varrendo cada canto do submundo. As ruas estavam desertas, os mafiosos menores tremiam, e os informantes falavam com vozes trêmulas, com medo de serem os próximos a desaparecer o arder no fogo.
Leonardo no porto:
Leonardo marchava pelo cais como um demônio. A água refletia as luzes das tochas que os soldados carregavam, iluminando o rosto dele — um rosto tomado pela escuridão.
— Revirem cada contêiner. — A voz dele era um trovão. — Quero todos os mercadores de informações aqui em uma hora. Se não aparecerem... caçem-os e se por um descuido duvidaram do demônio que sou taquem fogo em tudo que for valioso para eles.
Os soldados obedeci