Fellipo e Fernando se entreolharam, sentindo o peso das palavras de Leonardo. Eles sabiam o que isso significava. O Brasil não era um território fácil. O crime lá era brutal, sujo, e os traficantes não tinham regras. Mas também sabiam que Leonardo não deixava nada impune.
— Avião pronto em poucas horas, soldados preparados. — Fellipo disse, guardando o telefone no bolso.
— E nosso contato no Brasil? — Fernando perguntou.
— Ele vai nos esperar no Rio. Disse que os traficantes estão se expandindo rápido, têm ligações com milícias e cartéis. Vai ser um jogo perigoso.
Leonardo sorriu de canto, aquele sorriso frio de predador.
— Perigoso para eles.
Ele virou-se para um de seus soldados e deu um aceno.
— Limpem esse merda.
O capo traidor tentou dizer algo, mas uma bala entre os olhos encerrou sua última palavra. O corpo caiu pesado no chão. Leonardo ajeitou o paletó e saiu do galpão, o cheiro de sangue impregnado no ar.
Horas depois, no avião particular de Leonardo…
Os homens estavam armados