Asllan e Melissa voltaram para o camarim com expressões abatidas, carregando no semblante a frustração do confronto.
Melissa, tomada por um turbilhão de desespero e confusão, colocou-se diante dele. Uma lágrima solitária deslizou pelo canto de seu rosto, e sua voz saiu frágil, quase quebrada:
— Asllan… você me culpa? Você me culpa por não ter concordado com o que Amara pediu?
O coração de Asllan apertou-se ao vê-la tão vulnerável. Ele estendeu a mão e enxugou delicadamente a lágrima de sua bochecha, respondendo com ternura:
— Por que eu a culparia? Você apenas fez o que achava certo.
Como se aquelas palavras fossem absolvição, Melissa atirou-se nos braços dele, soluçando baixinho:
— Obrigada… obrigada por acreditar em mim, por me entender. Não é que eu não queira abrir mão da riqueza ou da posição da família Baki Leds. É só que… — sua voz embargou — eu não consigo imaginar deixar meu pai e minha mãe. Pensar em abandoná-los, em nunca mais vê-los… isso me destrói.
Asllan suspirou, afagan