Sarah
Dois anos e seis meses depois...
Minha visão embasbacada encara o homem nu ao meu lado. Samuel se vira, o rosto perdido naquela expressão serena de quem está em um sono tranquilo, os lábios cheios um pouco separados, uma respiração constante.
Lindo.
Ele envolve o braço pesado em minha cintura, a mão subindo em direção ao meu seio e eu o olho segurando o riso.
— Não vai fingir que ainda dorme, vai? — provoco, sabendo que ele está entre o sono e entre a realidade.
— Não sei... se eu o fizer, vai te fazer ficar mais aqui comigo? — ele me responde, a voz rouca e uma ereção poderosa se enrijecendo em minha coxa.
Penso nos nossos momentos de algumas horas atrás, das carícias trocadas, do sexo, primeiro afoito e depois mais tranquilo que fizemos.
— Seria perfeito, mas sabe que hoje não posso. — Digo, percebendo o desânimo em meu tom.
— Merda... eu esqueci que era hoje. — Ele me diz, se sentando e esfregando o rosto.
— Ta tudo bem, se quiser pode ficar. — Digo, sendo sincera.
— Nem ve